17 de novembro de 2010

A febre das Redes Sociais

Não há dúvidas de que as redes sociais estão com tudo. Dificilmente encontramos alguém que não use ou que nunca ouviu falar: Orkut, Twitter, Mensseger. As pessoas vivem conctadas umas com as outras e isso parece não ter mais fim. As redes sociais surgiram com o intuito de aproximar mais as pessoas, possibilitar que estas fizessem novas amizades, enfim... surgiram para "facilitar" a vida de cada um de nós. Fazendo um pequeno teste: imagine-se um mês sem seu tão amado computador. E ai, conseguiu? Acho que muitos piraram iamginado o primeiro dia sem essa ferramenta que se tornou como uma comida: indispensável ! Uma das questões levantadas por mim ao Antino foi: será que as redes sociais não acabam dificultando a comunicação face a face? Conheço gente que se comunica com as pessoas dentro de casa através do Mensseger. Você deve tá se perguntando: ÃNNNNNNN???? Sim, isso é POSSÍVEL!!! Outras pessoas acham a coisa mais normal do mundo conversar com o irmão através do computador mesmo quando ambos dividem o mesmo espaço. Sou dessa geração, mas acho isso tudo ainda  muito estranho. O calor da conversa ao vivo ainda é muito mais goatoso, na minha opinião é claro.
Mas, não estou aqui para criticar as redes sociais ou quem as usa. Até porque eu também uso. =) Meu intuito é fazer uma breve reflexão sobre a força que a redes sociais possuem em nossa vida e na sociedade em que estamos inseridos.

Suellen Sales

Seminário Showwww

Gente, hoje foi a apresentação do nosso trabalho sobre "Redes sociais e a Construção da Esfera Pública". Foi excelente e desde já gostaria de agradecer a presença do Antino Silva. Ele foi o nosso convidado para falar um pouco desse tema que tanto nos interessa. Deu para notar que a galera gostou e se interessou pelo o assunto pq poucas vezes vi aquela sala tão silenciosa como hoje. Simplesmente a coisa MARLINDAAAAAAA do mundo. uahsuahsuhaushuahsuahs Enfim, brincadeiras a parte, nosso trabalho foi um sucesso. De uma forma super descontraída e didática, o Antino nos trouxe informações e respondeu à algumas perguntas relacioandas ao tema.

Suellen Sales

14 de novembro de 2010

A Rede Social - Trailer Oficial Legendado

Aproveitando o início dos seminários e a ligação com o nosso tema, chegará nos cinemas, em breve, o filme "A Rede Social", baseado no livro de Ben Mezrich. O filme gira em torno de Mark Zuckerberg (interpretado por Jesse Eisenberg), analista de sistemas graduado em Harvard, que em uma noite de outono em 2003, se senta em seu computador e começa a trabalhar em uma nova ideia. Apenas seis anos e 500 milhões de amigos mais tarde, Zuckerberg se torna o mais jovem bilionário da história com o sucesso da rede social Facebook. O sucesso, no entanto, o leva a complicações em sua vida social e profissional.

Vale a pena conferir!

Victória Pereira Araújo Lima

12 de outubro de 2010

A matemática na Teoria da Comunicação

Na dinâmica de transferência e transposição de modelos de cientificidade próprios às ciências exatas, a teoria matemática da comunicação ocupa, a partir dos anos 40, um papel central. Em 1948, o americano Claude Elwood Shannon publica uma monografia intitulada The Mathematical Theory of Communication. No ano seguinte, essa monografia é publicada pela Universidade de Illinois, acrescida dos comentários de Warren Weaver, coordenador, durante a Segunda Guerra, da pesquisa sobre as grandes máquinas de calcular. Matemático e engenheiro elétrico, Shannon foi admitido em 1941 pelos laboratórios Bell, onde trabalhou especialmente na área de criptografia. É por ocasião desse trabalho sobre os códigos secretos que ele formula hipóteses encontradas em sua teoria matemática da comunicação. O objetivo de Shannon é delinear o quadro matemático no interior do qual é possível quantificar o custo de uma mensagem, de uma comunicação entre os dois pólos desse sistema, em presença de perturbações aleatórias, nomeadas “ruídos”, indesejáveis porque impedem o “isomorfismo”, a plena correspondência entre os dois pólos. Quer diga respeitos a relações que implicam máquinas, seres biológicos ou organizações sociais, o processo de comunicação responde a esse esquema linear que faz da comunicação um processo estocástico, ou seja, afetado por fenômenos aleatórios, entre um emissor que tem liberdade para escolher a mensagem que envia e um destinatário que recebe essa informação com suas exigências. O modelo finalizado de Shannon induziu a uma abordagem da técnica que a reduz a um instrumento. Essa perspectiva exclui toda a problematização que definiria a técnica em outros termos que não os de cálculo, planejamento e predição. A teoria matemática da comunicação forneceu aos especialistas em biologia molecular um quadro conceitual para dar conta da especificidade biológica, do caráter único do indivíduo. Em 1993, em Modern Theories of Development, o biólogo Ludwig Von Bertalandffy lançara as bases do que ele formaliza no pós guerra como “teoria dos sistemas”. Uma teoria cujos princípios forneceram um instrumento de ação mobilizado para fins estratégicos durante a Segunda Guerra. O sistemismo e o funcionalismo partilham pois um mesmo conceito fundamental, o de função, a indicar o primado do todo sobre as partes. A ambição do sistemismo é pensar a globalidade, as interações entre os elementos mais do que as causalidade, apreender a complexidade dos sistemas como conjuntos dinâmicos de relações múltiplas e cambiantes. A ecologia da comunicação é a ciência da interação entre espécies diferentes no interior de um dado campo. Essa ecologia deveria comportar ramos diferentes. A primeira possui como unidade o ser individual e ocupa-se da interação entre as modalidades de sua comunicação em sua esfera tempo e em sua esfera espaço. O segundo ramo se refere à organização dos sistemas de transação entre seres, ao condicionamento do planeta por meio de canais múltiplos que pões as mensagens em circulação. A informação deve poder circular. A sociedade da informação só pode existir sob a condição de troca sem barreiras. Ela é por definição incompatível com o embargo ou com a prática do segredo, com as desigualdades de acesso à informação e sua transformação em mercadoria. A essência da comunicação reside em processos relacionais e interacionais. Todo comportamento humano possui um valor comunicativo; observando a sucessão de mensagens situadas no contexto horizontal e no contexto vertical, é possível deduzir uma “lógica da comunicação.” Enfim, as perturbações psíquicas remetem a perturbações da comunicação entre o indivíduo portador do sintoma e seu meio. À noção de comunicação isolada como ato verbal consciente e voluntário, que subjaz à teoria funcionalista, opõe-se a idéia da comunicação como processo social permanente que integra múltiplos modos de comportamento: a fala, o gesto, o olhar, o espaço interindividual.

Victória Pereira Araújo Lima

26 de setembro de 2010

Coca-cola e TV nos anos 50



O vídeo é de um comercial da Coca-cola dos anos 50. Interessante a relação que se faz entre um meio de comunicação de massa e o consumo de produtos de forma explícita. Nessa época, a televisão era artigo de luxo e para poucos. A propaganda parece querer dizer “quem vê televisão, bebe Coca-cola”.  Que tamanho de audiência se atingiria, se os telespectadores eram um seleto grupo?

Oras, mas acontece que a Coca-cola e sua sempre brilhante estratégia de marketing usavam um meio de veiculação para cada setor da sociedade. Enquanto a campanha “Isso faz um bem” rolava na TV para as elites, o povão era atingido pelos cartazes, placas em estádios de futebol, além dos eventos locais promovidos pela marca. São os fatores relativos à audiência aliados aos fatores relativos à mensagem. 

Cibele Marinho

24 de setembro de 2010

Modelo "de comunicação"

Mais do que um modelo sobre o processo de comunicação, seria preciso falar de uma teoria da ação: a criada pela psicologia behaviorista, que, provavelmente, a maioria de nós está estudando na disciplina de Psicologia Geral e da Comunicação. Behaviorismo, como já nos foi ensinado, é uma palavra de origem inglesa, que se refere ao estudo do comportamento ("BEHAVIOR", em inglês). O Behaviorismo surgiu no começo deste século como uma proposta para a Psicologia, para tomar como seu objeto de estudo o comportamento, ele próprio, e não como indicador de alguma outra coisa, como indício da existência de alguma outra coisa que se expressasse pelo ou através do comportamento. Essa teoria da ação, de caráter behaviorista, podia ser facilmente integrada com as teorizações sobre a sociedade de massa. No período da teoria hipodérmica, a maior parte dos efeitos não é estudada (são dados somente como previstos). A descrição da sociedade de massa contribuiu para acentuar a simplicidade do modelo E > R (ESTÍMULO > RESPOSTA). Os meios de comunicação de massa constituíam uma espécia de sistema nervoso simples, que se estende para tocar cada olho e cada ouvido, numa sociedade caracterizada pela escassez de relações interpessoais e por uma organização social que não tem forma determinada.

Victória Pereira Araújo Lima